29 de dez. de 2011

Envelhecendo Melhor...



Com o amadurecimento da população brasileira, o país vai ter que se preparar para novas demandas. De acordo com o último Censo do IBGE, divulgado em abril de 2011, a população com 65 anos ou mais, que era de 4,8% em 1991, chegou a 7,4% em 2010.
Veja alguns dos serviços, como a faculdade da terceira idade, que estão se tornando fundamentais para manter a saúde física e psicológica dessa parcela da população. Há também cada vez mais histórias de idosos que aproveitam essa fase da vida para realizar sonhos e cuidar de projetos pessoais. 
Foto: Getty ImagesAmpliar
Com mais saúde, idosos estão estão envelhecendo melhor e são mais felizes
Idosos estão envelhecendo melhor
No livro Novos Velhos, lançado em 2011, a jornalista Léa Maria Reis, do Rio de Janeiro, revela que os idosos brasileiros estão mais ativos, produtivos e ajudam a movimentar a economia do País. Os quase 20 anos entre a idade média de aposentadoria, 55 anos, e a expectativa de vida, 73 anos, é uma nova vida que a terceira idade tem enfrentado.  

Redes sociais ajudam o idoso a manter a mente ativa
Ferramentas como Orkut, Facebook e Twitter, normalmente associadas aos mais jovens, podem trazer diversos benefícios na socialização de idosos, além de trazer benefícios para as conexões cerebrais. 

Brasileiros estão mais felizes na terceira idade
Uma pesquisa divulgada do Programa de Novas Dinâmicas do Envelhecimento aponta que os brasileiros estão mais felizes quando chegam na terceira idade. Segundo o estudo, a maioria dos idosos brasileiros se considera “satisfeita” ou “muito satisfeita” com suas condições de vida, com o respeito que recebem dos familiares e com o relacionamento mantido com outras pessoas.

É possível ser independente na terceira idade?
Com expectativa de vida cada vez maior, idosos brasileiros precisam se programar financeiramente para a vida depois da aposentadoria. Para mulheres, pesam os 7,6 anos a mais de expectativa de vida e a possibilidade de lidar com uma separação. 

Vida nova na terceira idade: eles mostram que tudo é possível
Veja a história de cinco pessoas que se descobriram e criaram uma nova vida depois dos 60 anos. Uma modelo de lingerie, um atleta, uma estudante compulsiva, um casamento tardio e a viagem de aventura dos sonhos são realizações que mostram que a terceira idade tem cada vez menos limites. 

Plástica depois dos 70 e até 80 anos vira moda nos EUA
Silicone e lifting nos seios, lipoaspirações e plásticas no rosto viraram febre entre mulheres americanas. Dispostas, com saúde e condições financeiras, elas não têm receio de entrar na faca em busca de um rosto e um corpo mais jovens.
Hora do recreio é o trunfo de faculdade da terceira idade
Panelinhas, paquera, bagunça e até a primeira cola da vida fazem parte do dia a dia dos idosos estudantes. O propósito das faculdades da terceira idade não é apenas atualizar conhecimentos: especialistas apontam que o estímulo da convivência – a socialização – é essencial.

28 de dez. de 2011

Curso de Férias – Anatomia Humana 

Informações:
.CECON
Rua Santo Antônio, 382 - Centro 
Telefone: (32)32126686
. Ana Paula Moreira Campos 
Email: apaula.campos@bol.com.br
Telefone: (32)88440437

Carga Horária: 40 horas
Turmas Disponíveis: De Segunda a Sexta (8:00 ás 16:00h)
Em Janeiro: 09/01/2012 até 13/01/2012

Valor:60,00 reais no ato da matricula

Organizadores do Curso:
Colégio CECON;
Enfermeira/Professora: Ana Paula Moreira Campos
Enfermeira/Professora: Soraya Botti
Enfermeiro/Professor: Wagner Aragão

Publico Alvo: Estudantes da área de saúde

27 de dez. de 2011


Curso de Férias – Anatomia Humana
Informações:
.CECON
Rua Santo Antônio, 382 -  Centro
Telefone: (32)32126686
. Ana Paula Moreira Campos
Telefone: (32)88440437
Carga Horária: 40 horas
Turmas Disponíveis: De Segunda a Sexta (8:00 ás 16:00h)
Organizadores do Curso:
Colégio CECON;
Enfermeira/Professora: Ana Paula Moreira Campos
Enfermeira/Professora: Soraya Botti
Enfermeiro/Professor: Wagner Aragão
Publico Alvo: Estudantes da área de saúde

Auto ajuda: Aceitação

Ajuda a viver melhor o presente.


 
Aceitação. Essa palavra é poderosa, porém muitas vezes se perde por ser confundida com outras palavras que ganharam significados pejorativos. No campo das emoções, a aceitação muitas vezes se confunde com resignação, passividade, sucumbir, desistir, ter "sangue de barata", "engolir sapo", "fingir-se de morto", e por aí vai. Mas sabe que nem a resignação eu vejo num sentido assim tão negativo? Sempre costumo pensar em resignação como "ressignificar", dar outro tom, perceber as coisas por outro ângulo. Acho que ela se aproxima do que a aceitação positiva pode proporcionar.
Se algo me desagradou no passado, aceitar que "o que foi já foi" é a única alternativa para viver o presente e transformar o que for possível aqui e agora. Se percebo alguma dificuldade em mim, fingir que ela não existe ou fazer birra não vai adiantar nada. Aceitar a realidade é o primeiro passo para se fazer algo a respeito.
Comparar-se ao outro é sempre injusto. Na autocomparação sim, posso perceber meu crescimento, ver como eu era antes e como estou hoje, me propor metas a partir do que sou e de onde estou. Primeiro passo: aceitar-se! Aceitar a minha humanidade, aceitar a humanidade do outro. Essa é uma base importante para os bons relacionamentos.

PARTINDO PARA A AÇÃO

Se alguém que amo está seguindo por um caminho com o qual não concordo, posso tentar ajudar, alertar, compartilhar minha opinião. Mas sempre chegará um ponto em que eu simplesmente precisarei aceitar que a vida é do outro e que ele faz suas escolhas. A questão é: qual escolha eu farei a partir disso?
Algumas pessoas costumam dizer: "eu não queria que as coisas fossem como são". E aí? O que vai fazer? As coisas são como são ou estão como estão. Se aceito esse ponto de partida, posso me perguntar o que gostaria de transformar e, então, mudar o foco para a ação.
"As coisas são como são ou estão como estão. Se aceito esse ponto de partida, posso me perguntar o que gostaria de transformar e, então, mudar o foco para a ação."
Você percebe que tentando nos afastar da aceitação, por acharmos que esse caminho seria o da covardia, acabamos reforçando em nossos atos todos os pontos pejorativos que tentávamos evitar? Se não aceito, parto para condutas que me fazem estagnar, dar voltas, me repetir, me afundar em mais do mesmo.
A aceitação nos lança para a realidade. Aí podemos plantar e colher novos frutos, empreender as transformações necessárias para que nossos potenciais se manifestem amplamente na vida.

26 de dez. de 2011

Curso de Férias: Curso de Anatomia Humana

Anatomia Humana

Um conhecimento fundamental ao profissional de enfermagem diz respeito ao funcionamento do corpo humano. Portanto é essencial saber que tudo começa através da anatomia humana.
Alunos interessados deveram se inscrever através do  email: apaula.campos@bol.com.br  colocando seu nome, email e telefone  para que possamos entrar em contato. Juntos ampliaremos cada vez mais nosso aprendizado.

Vacina contra a Dengue


A vacina antidengue

Prevencao
Prevenção

Um imunizante capaz de proteger contra todos os tipos do vírus está a um passo de virar realidade. Entenda como ele ajudará a apagar a doença que ameaça todo verão brasileiro.
A temperatura sobe, as chuvas começam a cair no final das tardes e, aí, soa o alarme: cuidado, lá vem a dengue. A história se repete a cada fim e início de ano e, a despeito das medidas sanitárias tomadas pelos governos e pela população, o mosquito Aedis aegypti consegue se reproduzir e ganhar os ares propagando o vírus entre milhares de brasileiros por meio das suas picadas.

"Hoje há um consenso entre as autoridades de saúde de que é impossível eliminar de uma vez por todas o inseto que transmite a doença", afirma o infectologista Stefan Cunha Ujvari, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, um estudioso da evolução das epidemias. Ninguém nega que as campanhas de conscientização e combate ao vetor do bicho se refletem em uma queda no número de vítimas, mas também é fato que, sozinhas, elas não são capazes de purgar a doença — e essa invencibilidade, aliás, nos remete ao crescimento desordenado de algumas cidades, que continua fomentando a aparição e a permanência dos criadouros do mosquito.

Daqui a poucos anos, porém, esse panorama negro tem tudo para mudar. Se não dá para exterminar o inseto, por que não ensinar o sistema imune humano a se defender do vírus? Esse é o objetivo de uma vacina contra os quatro tipos do microorganismo, que já está na etapa final de testes. O produto, do laboratório francês Sanofi-Pasteur, é o candidato mais avançado entre os imunizantes do gênero e passa por estudos de eficácia, cujos primeiros resultados sairão no próximo ano. "A vacina foi aplicada em mais de 15 mil pessoas ao redor do mundo e, ao final do programa, teremos 45 mil", informa Pedro Garbes, diretor regional de pesquisa e desenvolvimento para a América Latina da farmacêutica.

Os testes também já começaram no Brasil e abrangem 4 mil voluntários. Dois trabalhos seguem em curso para analisar a segurança e a eficiência da fórmula francesa. "Imunizamos jovens de 9 a 16 anos, justamente a faixa etária com perfil de maior gravidade para a dengue", conta o infectologista Reynaldo Dietze, que comanda os estudos na Universidade Federal do Espírito Santo, uma das participantes. "A vacina tem se mostrado bastante segura e com poucos efeitos colaterais", adianta.

A nova leva de investigações, conduzidas em 15 países, incluindo o nosso — também estão presentes Austrália, Estados Unidos e nações do sudeste asiático e da América Latina —, quer saber agora até que ponto o imunizante protege. "Por ora, os dados sugerem que ele funciona, mas só estudos desenhados especialmente para isso irão determinar e mensurar sua eficácia", pondera Garbes.

Quem vê essa promessa de fora talvez não imagine as dificuldades que envolvem a criação da vacina. "Ela é fruto de mais de meio século de trabalho", diz Garbes — virando a página, você entende, em um infográfico, como é produzida para debelar a dengue.

Obter uma vacina antidengue é uma tarefa tão hercúlea por causa de alguns obstáculos impostos pela natureza. Para começo de conversa, não há modelos animais 100% convincentes para avaliar a fórmula. "Isso porque mesmo macacos não desenvolvem o quadro mais grave da infecção", diz Pedro Garbes. Além disso, de nada adianta aprontar um imunizante que bloqueie apenas uma das espécies, por assim dizer, do vírus. Se a gente pega dengue 1, por exemplo, só cria anticorpos contra esse vírus e eles não funcionam para barrar os outros tipos.

"O problema é que, ao sofrer uma segunda infecção, por outro vírus, o sistema imune pode potencializar a agressão, favorecendo a forma hemorrágica", avisa Stefan Ujvari. "Desse modo, um imunizante que combatesse somente os tipos 1 e 2 ameaçaria ainda mais quem pegasse os tipos 3 e 4", argumenta o infectologista pediátrico Luis Carlos Rey, pesquisador da Universidade Federal do Ceará. Esse raciocínio nos ajuda a compreender também por que, a cada verão, costuma mudar o inimigo que assusta determinada região — afinal, no ano anterior, as pessoas picadas pelo mosquito criaram imunidade contra o vírus daquela estação.

O perigo sumiria do mapa diante da proposta do modelo de vacina tetravalente, visto que o organismo seria estimulado a bolar uma defesa completa. Mas, como já dissemos, o imunizante, que requer três doses com intervalos de seis meses, ainda passará por provas e terá que responder a uma série de perguntas. "Uma das dificuldades é que a vacina precisa de cerca de um ano e meio para conferir uma proteção satisfatória contra os quatro sorotipos. Isso pode ser um problema quando lidamos com regiões endêmicas", avalia a bióloga Ada Maria Alves, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

Aliás, o produto da Sanofi-Pasteur, embora seja o mais próximo de ser aprovado para uso, não é o único que pretende acabar com a dengue. Há outras versões, semelhantes ou diferentes, estudadas mundo afora. Na Fiocruz, por exemplo, já se investiga uma estratégia que une uma fórmula parecida com a do laboratório francês a uma vacina à base de DNA. "Nos testes com camundongos, a combinação demonstrou que funciona melhor que os modelos isolados", conta Ada Maria. A questão é que levará um bom tempo até ela começar a labutar no corpo humano.

A perspectiva de um imunizante contra esse mal tão íntimo do brasileiro também não significa que, quando ele chegar aos hospitais, todos poderão deixar o mosquito de lado. "Os cuidados com o vetor continuam, sobretudo no início do esquema vacinal", analisa Rey. E, claro, enquanto não dispomos desse recurso, convém eliminar os criadouros do inseto — aqueles locais e utensílios que podem abrigar água parada — e correr para o pronto-socorro diante da suspeita da doença. "Buscamos capacitar mais profissionais de saúde e usar inclusive as redes sociais para ampliar a vigilância", diz Giovanini Coelho, coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde. Os inseticidas e larvicidas empregados pelos serviços municipais ajudam, mas precisam ser utilizados com inteligência, uma vez que oferecem riscos à população. E, além de cada um cumprir o seu dever, vale torcer pelo sucesso da vacina. Quando ela chegar, o verão será, sem dúvida, bem mais tranquilo.

Da transmissão ao ataque Há quatro tipos do vírus da dengue e eles são transmitidos para o ser humano na picada da fêmea do mosquito Aedis aegypti, que bota seus ovos em recintos com água limpa e parada. Uma vez dentro do corpo, o micro-organismo se reproduz na medula óssea, no fígado, no intestino e nos gânglios. Quando uma grande carga viral é despejada na circulação, há febre e dois dos seguintes sintomas: dor de cabeça, nas juntas ou pelo corpo, diarreia ou náuseas e vômito. Embora haja casos que até passem batidos, a dengue pode evoluir para a forma hemorrágica, quando a resposta desencadeada pelo vírus no corpo causa lesões nos vasos, e a água do sangue transborda para fora deles, provocando complicações. A chave para escapar delas é o atendimento médico rápido.

O mapa-múndi da epidemia
A dengue afeta 220 milhões de pessoas no globo anualmente. Abaixo, em azul, as regiões endêmicas do problema



Foco no mosquito
Há cientistas atuando em outra frente de batalha: eles querem a extinção do Aedis aegypti. Em um experimento nas Ilhas Cayman, no Caribe, foram soltos insetos geneticamente modificados em laboratório que, ao cruzarem com os originais, já reduziram em 80% sua população. A vantagem é que esses novos bichos não chegam à idade adulta. Já na Austrália, foram injetadas bactérias no mosquito que anulam a proliferação do vírus.


Em busca da fórmula ideal
Esta linha do tempo resume a procura histórica pela vacina da dengue

1944-1945
O cientista russo-americano Albert Sabin (1906-1993) identifica os tipos 1 e 2 do vírus e lidera a primeira tentativa de vacina, que barraria apenas o dengue 1.

1956
Rastreados e identificados os sorotipos 3 e 4 — este último, diga-se, só começou a circular pelo território brasileiro recentemente.

1970-1980
É criado na Tailândia o primeiro modelo de vacina para frear de uma só vez os quatro vírus. Ela abre o caminho para as versões tetravalentes avaliadas hoje. 

1994-2011
Por meio de parceria com centros de pesquisa, a Sanofi-Pasteur desenvolve e testa seu imunizante tetravalente. Hoje ele se encontra na última fase de estudos.


Por dentro da nova vacina
Saiba como é feito o imunizante e de que forma ele cria uma barreira contra a dengue

1. Os cientistas enxertam no vírus atenuado da febre amarela, que é muito estável e incapaz de provocar doença, um pedaço do genoma do causador da dengue. Essa operação é realizada para cada um dos quatro tipos de dengue. Assim, há quatro unidades diferentes com carapaças de dengue, mas com o maquinário interno de febre amarela.

2. A vacina, dotada desses quatro vírus falsos de dengue, é aplicada em três doses, com intervalo de seis meses entre cada uma. Ela instiga o sistema imune a desenvolver anticorpos para os tipos 1, 2, 3 e 4 do vilão. Isso impede que os vírus de verdade, ao penetrar no organismo, se apoderem das células e detonem complicações.

Fonte: Revista Saúde