25 de ago. de 2016

Sistema Esquelético

Sistema Esquelético

A função mais importante do esqueleto é sustentar a totalidade do corpo e dar-lhe forma.
Torna possível a locomoção ao fornecer ao organismo material duro e consistente, que sustenta os tecidos brandos contra a força da gravidade e onde estão inseridos os músculos, que lhe permitem erguer-se do chão e mover-se sobre sua superfície.
O sistema ósseo também protege os órgãos internos (cérebro, pulmões, coração) dos traumatismos do exterior.

Osso: em todo osso longo, o corpo geralmente cilíndrico, recebe o nome de diáfise, e os extremos, recebem o nome de epífise.
A diáfise é oca e seu interior é ocupado pela medula amarela.
Também na epífise há um grande número de cavidades formadas pelo entrecruzamento dos delgados tabiques ósseos, os quais contém a medula vermelha, formadora de glóbulos sangüíneos.
O periósteo é uma membrana muito tenaz e extremamente vascularizada que envolve os ossos e permite que estes cresçam em espessura; esta membrana é de grande importância pois, por meio de seus vasos sanguíneos, chegam às células ósseas as substâncias nutritivas.

O ESQUELETO : é composto por ossos, ligamentos e tendões. O esqueleto humano é formado por 203 ou 204 ossos e se divide em cabeça, tronco e membros. Na face os ossos são: maxilares, zigomáticos, nasais, e a mandíbula, único osso móvel da cabeça que serve para a mastigação. Em continuação do crânio está a coluna vertebral que é formada pelas vértebras. As vértebras são uma série de anéis colocados sobretudo de maneira que o orifício central de cada uma corresponda com o do superior e o do inferior, de tal maneira que no centro da coluna vertebral existe uma espécie de conduto, pelo qual passa a medula espinal, órgão nervoso de fundamental importância. A articulação que se interpõe entre uma vértebra e a vértebra seguinte permite a mobilidade de toda a coluna vertebral, garantindo a esta a máxima resistência aos traumas. Entre uma vértebra e outra existem os discos cartilaginosos que servem para aumentar a elasticidade do conjunto e atenuar os efeitos de eventuais lições. As vértebras são 33 e não são todas iguais; as inferiores tem maior tamanho porque devem ser mais resistentes para realizar um trabalho maior. As primeiras 7 (sete) vértebras se denominam cervicais; a primeira se chama atlas e a segunda axis. Em continuação das cervicais estão 12 vértebras dorsais que continuam através das costelas e se unem ao esterno, fechando a caixa torácica mediante as cartilagens costais, protegendo os órgãos contidos no tórax: coração, pulmões, brônquios, esôfago e grandes vasos. A coluna vertebral continua com as 5 vértebras lombares. A estas, seguem-se outras 5 vértebras soldadas entre si, que formam o osso sacro e, por último, as 4 ou 5 rudimentares, quase sempre soldadas entre si, que tomam o nome de cóccix ou osso caudal. Os ossos dos membros superiores começam com o ombro formado pela cintura escapular, de forma triangular, plana, e pela clavícula situada em frente da anterior, que é longa e curvada. A articulação do ombro é bastante móvel, o que permite mover o braço em todas as direções; esta articulação junto com a do quadril é uma das mais importantes no corpo humano. O osso do braço é o úmero, longo e robusto; o antebraço é formado pelos ossos: rádio e Ulna (cúbito). O rádio termina no cotovelo com a articulação e o ulna (cúbito) apresenta (em correspondência com o cotovelo) um saliente que não permite ao antebraço pregar-se quando está distendido em linha reta com o braço. Com os dois ossos do antebraço se articula na sua parte inferior a mão, que é formada por uma série de 13 ossos pequenos: 8 são chamados ossos do carpo, são os que formam o punho; 5 denominados metacarpos e que correspondem à superfície dorso-palmar da mão. Os dedos da mão, estão formados pela primeira, segunda e terceira falanges (o polegar tem só dois). Os membros inferiores estão unidos ao osso sacro por meio de um sistema de ossos que são denominados cintura pélvica ou pélvis, que é formada pela fusão de três ossos: íleo, ísquio e púbis. Com a pélvis se articula o fêmur, osso do quadril que é o mais longo e mais robusto de todo o corpo. Na sua parte inferior o fêmur se une à tíbia e ao Fíbula (perônio), que são os dois ossos da perna. Esta união tem lugar na articulação do joelho, do qual forma parte a Patela (rótula) e os meniscos (dois discos cartilaginosos cuja rotura é muito freqüente em alguns esportistas). Interpostos entre os côndilos femorais, a tíbia e o fíbula (perônio). Por último, aos ossos da perna se articulam com os do pé: o calcâneo, o astrágalo, os ossos metatarsos, os dos dedos que têm três falanges, exceto o primeiro que tem duas.


O esqueleto constitui o arcabouço do organismo e é formado pelos ossos. Além da função de sustento, tem aquela, também, importantíssima, de permitir ao homem de se mover. Os ossos constituem a parte passiva do aparelho locomotor: o seu movimento é devido à contração e ao relaxamento dos músculos que neles se inserem. Sobre a forma dos ossos têm influência a direção e a potência dos músculos.
Os ossos que formam o esqueleto do adulto são 203, excluindo os ossos considerados "supranumerários" (que existem na cabeça) e os ossos "sesamoides" (pequenos ossos acessórios que se acham na vizinhança das articulações, geralmente imersos em um tecido fibroso). Cada osso do nosso corpo apresenta uma forma característica que permite reconhecê-lo imediatamente, não obstante as variações que possam existir de um indivíduo para outro. A forma dos ossos não é casual mas devida a um complexo de razões. A primeira de tais razões é a forma do seu esboço devido a causas hereditárias; intervêm depois outras causas que influem sobre a forma de cada uma das suas porções: o modo pelo qual dois ossos se põem em relação determina uma mudança das duas superfícies de contacto, e os músculos e os tendões que neles se inserem produzem modificações na superfície de implantação. Além disso, as partes contíguas deixam sobre os ossos impressões, mesmo que sejam menos duras do que ele, como, por exemplo, uma artéria ou um nervo; mesmo o cérebro deixa uma impressão sobre os ossos que o encerram.


Fonte: Só enfermagem

9 de ago. de 2016

Música na Gestação

Música na Gestação
A partir do quinto mês de gestação a audição do seu bebê já está desenvolvida. Quando ele cresce, logo é possível notar as diversas reações que ele tem ao ouvir diferentes sons. E foi pela forte relação que as crianças têm com este sentido que o Manual da Mamãe buscou na Escola Música e Bebê, os principais benefícios musicais para seu filho. “Os balbucios do bebê acompanham o canto e, balançando e sacudindo as perninhas, parecem dançar ao ouvir a música. Assim, as influências e os benefícios são claros e perceptíveis a todos que rodeiam o bebê”, afirmam as professoras de música Cíntia Soares e Nilsea Maioli.
 
Diante dessa observação, muitos pesquisadores se dedicam a este assunto. Eles defendem que cantar e ouvir música, bem como dançar com a criança, não só promovem alegria e satisfação, como também favorecem e potencializam o seu desenvolvimento cognitivo, motor, afetivo e social. “É possível perceber que o bebê que vive em um contexto sonoro-musical tem sua ação transformada mediante os estímulos musicais, reforçando sua capacidade de aprendizagem”, ressaltam. E ainda, as professoras enfatizam que a atividade musical, com a participação da mamãe, do papai, enfim, da família fortalece os vínculos e impulsiona ainda mais o desenvolvimento do bebê. Acompanhe o quadro preparado pelas professoras e deixe seu bebê se encantar com a música:

Benefícios da música para bebês:
 • Aumento na concentração;
 • Desenvolvimento da linguagem; dos sentidos de lateralidade e de uma memória auditiva e rítmica;
 • Movimentos mais ordenados da coordenação motora;
 • Quando ouvem uma música mais tranquila, os bebês permanecem mais calmos; Quando estão em contato com canções mais aceleradas, eles tendem a ficar mais alertas;
 • O estímulo musical favorece maior desenvolvimento da área auditiva;
 • O cerebelo tem aumento de 5% a mais de densidade da massa cinzenta nos músicos do que nos não músicos.
 
 Fonte: Manual da Mamãe

3 de ago. de 2016

Direitos Trabalhistas da Gestante


A mulher em sua gravidez é amparada por leis compostas por Direitos Sociais, como as filas preferenciais, direitos trabalhistas, como a licença maternidade e os direitos da saúde, que disponibiliza os exames de sangue, Papanicolau, urina, entre outros.

Direitos Trabalhistas
  • Pela Constituição (art. 7º, inciso XVIII), ao ficar grávida, uma mulher trabalhadora não pode ser demitida nem sofrer redução no salário. Essa garantia se estende até 120 dias após o parto (licença-maternidade) período esse destinado à amamentação e cuidados com o bebê;
  • Licença Maternidade – mínimo 120 dias e máximo 180 dias, se o empregador fizer parte do Programa Empresa Cidadã (Lei 11.770 de 9 de setembro de 2008);
  • As empresas têm a obrigação de proteger as mulheres que tiveram filho. No seu retorno às atividades, devem oferecer-lhes todas as facilidades para que o aleitamento prossiga até os seis meses de vida da criança. Enquanto a mulher estiver amamentando, mesmo após o término da licença maternidade, ela tem direito a horário especial de trabalho, com dois descansos, de 30 minutos cada, durante sua jornada, destinados à amamentação;
  • A mulher que teve um filho possui, ainda o direito de receber um benefício chamado auxílio-natalidade. Esse benefício provém do sistema de seguro social, mantido com o dinheiro dos trabalhadores e gerenciado pelo Estado. Para tanto, a gestante comparecer ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), levando a carteira de trabalho e atestado médico comprovando a gravidez;
  • O companheiro tem direito a licença paternidade de cinco dias, logo após o nascimento do bebê (art. 7º da Constituição Federal).
Direitos Sociais
  • Prioridade em filas ou Caixas Especiais;
  • Acesso à porta da frente de lotações;
  • Assento e vagas preferenciais.
Direitos no Pré-Natal
  • O acompanhamento de pré-natal deve ser assegurado de forma gratuita pela secretaria Municipal de Saúde (Portaria nº. 569, de 1º de junho de 2000);
  • Toda gestante tem o direito de fazer pelo menos seis consultas durante toda a gravidez. O pré-natal oferece segurança, uma gestação saudável e um parto seguro;
  • Toda gestante tem o direito de levar um acompanhante nas consultas (companheiro, mãe, amiga ou outra pessoa);
  • As mulheres têm direito aos seguintes exames gratuitos durante o pré-natal:
    • Exames de sangue: para descobrir diabetes, sífilis e anemia e também para classificar o tipo sanguíneo.
    • Exames de urina: para descobrir infecções.
    • Preventivo de câncer de colo de útero.
    • Teste anti-HIV: esse exame é para identificar o vírus da Aids. Uma proteção para a mulher e criança.
Estes exames são realizados, geralmente, nos três primeiros meses e depois nos últimos três meses da gestação. Caso haja necessidade estes exames poderão ser repetidos gratuitamente quantas vezes o profissional de saúde achar necessário.
  • A gestante deve tomar a vacina contra Tétano;
  • A gestante também tem o direito de conhecer antecipadamente o hospital onde será realizado o seu parto (Lei nº 11.634, de 27 de dezembro de 2007).
Direitos no Parto
  • Na hora do parto a gestante tem o direito de ser escutada em suas queixas e reclamações, de expressar os seus sentimentos e suas reações livremente, isso tudo apoiada por uma equipe preparada e atenciosa;
  • A mulher tem direito a um parto normal e seguro, pois é a maneira mais saudável de ter filhos. A cesárea deve ser feita em caso de risco para a criança e para a mãe. A escolha do tipo de parto deve ser feita pela gestante em conjunto com a equipe médica;
  • Tanto durante o parto, quanto pós-parto, a gestante tem o direito à um acompanhante, podendo ser o seu companheiro, mãe, irmã, amiga ou outra pessoa (Portaria nº. 2.418 de 2 de dezembro de 2005).
Direitos no Pós-parto
  • Após o nascimento da criança, mãe e filho têm o direito de ficarem juntos no mesmo quarto (Portaria nº 1.016 de 26 de agosto de 1993);
  • Quando a mulher deixar o hospital, deve receber as orientações sobre quando e onde deverá fazer a consulta de pós-parto e de cuidados com o bebê;
  • Após o parto a mulher também merece atenção e cuidados. Ela tem que voltar ao Posto de Saúde e exigir os exames necessários;
  • As consultas após o parto são importantes para que o homem e a mulher sejam orientados sobre o risco e ou planejamento de um novo filho.
DIREITOS DA GESTANTE RESPEITADOS, GRAVIDEZ E PARTO SEGUROS
Gestante
Fonte: Questões Trabalhistas